REVOLTA
Sou parcela do nada
Sou a soma do tudo
No silêncio calada
Nesta vida rasgada
Sou a fenda maior
Sou a máscara errada
Do palhaço cantor
Sou a face voltada
Sou tropeço do avanço
Sou a porta cerrada
Que fechou pra balanço
Sou sentença irada
Sou cela e sou castigo.
Hoje estou revoltada
Estou zangada comigo.
Aurora Simões de Matos
São de 1995 esta foto e o poema.
Coincidências!!!
Em dias diferentes,
Tempos de grande REVOLTA!!!
E já passou...
Em dias diferentes,
Tempos de grande REVOLTA!!!
E já passou...
2 comentários:
Sempre passa. Só não passa a poesia, ou o talento, de trocar a 'revolta' pelo grito poético, no fazer do tempo um Poema de imensa ternura. Meu beijo, doce Aurora.
Marília B. B.
Minha Querida
Foram tempos de grande convulsão na minha vida.Restou a experiência da dor,que sempre nos faz crescer.
Gratidão por tão sábias palavras de aconchego.
Um beijinho,na emoção poética do reencontro.
Aurora
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