UM PEDIDO...QUASE SÚPLICA
Ouve meu pedido, linda aldeia:
- Não deixes que adulterem tua essência
com brilhos duvidosos...
Não deixes que te disfarcem
com vestes de estilistas que não te conhecem as medidas
nem sabem que há fibras e texturas
que não combinam com a cor do teu cabelo negro
nem com a transparência dos teus olhos verdes...
Não deixes que a erosão do artifício
violente a virgindade das tuas pedras...
Ouve meu pedido, linda aldeia:
- Conserva a simplicidade e a pureza dos teus dons
que procuro e encontro sempre
quando estou cansada da busca inglória da autenticidade
em lonjuras onde a erosão do artifício
violentou a virgindade das coisas todas...
Ouve meu pedido, linda aldeia:
- Não deixes que adulterem tua essência
com brilhos duvidosos...
Não deixes que te disfarcem
com vestes de estilistas que não te conhecem as medidas
nem sabem que há fibras e texturas
que não combinam com a cor do teu cabelo negro
nem com a transparência dos teus olhos verdes...
Não deixes que a erosão do artifício
violente a virgindade das tuas pedras...
Ouve meu pedido, linda aldeia:
- Conserva a simplicidade e a pureza dos teus dons
que procuro e encontro sempre
quando estou cansada da busca inglória da autenticidade
em lonjuras onde a erosão do artifício
violentou a virgindade das coisas todas...
Aurora Simões de Matos
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