domingo, 29 de janeiro de 2017

Novo Livro de Aurora Simões de Matos, com lançamento no Museu Nacional Grão Vasco - Viseu


Lançamento do livro 
" O Amor é sempre inocente - Homenagem a Judith Teixeira, poetisa silenciada do Modernismo Português "

Autora - Aurora Simões de Matos









Dr. Agostinho Ribeiro, director do Museu Nacional Grão Vasco


Aurora Simões de Matos, autora da obra




Dra. Mónica Ferreira Lima, licenciada em Filosofia e especialista em Bioética, fez a apresentação do livro


 Mónica Lima apresentou a Obra, analisando-a sob o ponto de vista filosófico, psicanalítico e sociológico



João Avelino, responsável pela condução do evento






Olinda Beja, escritora e poetisa, leu textos do livro








A autora com suas 3 filhas



A escritora Olinda Beja e o seu guitarrista



 Parabéns, Mónica Lima, pelo brilhantismo da sua intervenção. Ninguém seria capaz de melhor ter entrado na alma da autora e nela encontrar a alma de Judith Teixeira, protagonista da obra. Espetacular, na opinião de todos os presentes. Grande momento de cultura, na explanação filosófica de quem sabe o que diz e como deve dizer. Obrigada!!!
Outros palcos nos esperam...

Olinda Beja, pelo grande momento de beleza ímpar com que nos presenteou. A palavra expressiva, na voz de quem está habituada à maravilhosa expressividade do sentir poético. Muito obrigada, sempre!

João Ribeiro ( Avelino), pelo modo exemplar como soube conduzir esta cerimónia. Sem uma única falha. A excelência do saber fazer, na singularidade do gosto pelo esforçado empenho. O meu bem haja muito sentido.




quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

RECONHECIMENTO


DA  MINHA  PÁGINA  DO  FACEBOOK






RECONHECIMENTO

À Escritora e Poetisa Aurora Simões de Matos

Trago-te o perfume de orquídeas noturnas...
E tocas-me a alma com teus versos...

Imagino-me sentado nas pedras da serra
Tendo a meu lado o teu” Conto de Xistos”
Olhando embevecido o horizonte púrpura
Sonhando com esplêndidos dias balanceados pelo ar...

As horas escorregam ligeiramente
Como as águas do teu “Rio de Prata”.
E o vento sorrateiro de memórias
Traz aromas da tua beira Paiva
Saboreados no ar...

E tuas mãos defendem o pensamento
De segredos (amores antigos) tão bem guardados
E tocas no reverso da alma...e gracejas do tempo...
Qual esta brisa translucida que te cobre
de leve e te rege num voejar de asas febris.

JBrito

***

A mais bela surpresa que hoje podia ter recebido. Porque se trata do " RECONHECIMENTO" de um " amor antigo" chamado Amizade, Respeito, Admiração, Inspiração. 
Se Joao Brito sempre disse que foi na minha poesia que bebeu a inspiração que o fez POETA, e
u sempre respondo que a ele próprio se deve a arte maravilhosa como sabe tecer seus versos que fazem as delícias de tantos e tantos de seus seguidores. 
Feliz o "mestre" que se vê ultrapassado por seus " discípulos"...   :)  :)


Obrigada, Amigo, por este reconhecimento que não é mais que uma ode aos afetos mais sinceros. Felicidades e continuação dos maiores êxitos literários!!! Beijo.




Nota: Por vezes, temos destas surpresas bonitas que nos enchem a alma!

Aurora Simões de Matos

domingo, 15 de janeiro de 2017

Aurora Simões de Matos lança novo livro - " O AMOR É SEMPRE INOCENTE - Biografia de Judith Teixeira, poetisa silenciada do Modernismo Português "


LANÇAMENTO NO MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO,
 EM  VISEU, a 28 de Janeiro de 2016











   Ao fim de 15 anos, regressei à poesia. Para biografar Judith Teixeira ( 1880 - 1959 ), voz silenciada pelo preconceito de uma época, e hoje considerada uma das maiores poetisas do Modernismo Português.
Nesta obra, tendo como suporte as personalidades de Simone de Beauvoir, de Frida Kahlo, de Virgínia Woolf, de Isadora Duncan, de Anais Nin, de Valentine de Saint-Point, de Edite Piaf, de Marilyn Monroe, de Safo de Lesbos... nove Mulheres com nome consolidado na História de um passado mais ou menos distante, tento trazer a público esta viseense esquecida. Ultrajada por suas opções de vida, numa época em que o preconceito fazia lei. A condição feminina, tantas vezes defendida nos seus direitos desiguais, em meus livros anteriores, ultrapassa aqui a ruralidade serrana do Montemuro, para se deter na urbanidade não menos penosa de Lisboa dos princípios do século XX.

Já marcadas apresentações da obra para Lisboa, Porto, Lamego e Braga.

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Pregão

Era ela a escolhida de um destino sem remorsos.
Vibrante no labirinto das inquietudes soltas por palavras
 que a arte transformara em grito. De ousados timbres.
 Assumidamente provocadora. Podia fechar os olhos e
 fingir-se de morta. Mas a vibração da alma inventara-lhe 
sobressaltos na partilha dos dias. Cantá-los era função
agitada de densos calibres. Tentou fazer-se ouvir para
além dos tumultos. Acendeu o cigarro à janela. Lá fora
passava um pregão anunciando águas de frescura.

( do livro " O amor é sempre inocente" )


                                                                         Aurora Simões de Matos