. Maria Júlia Cordas, Faculdade de Letras da Universidade do Porto ( na apresentação do livro "Poentes de mar e serra" no Porto ) - em 1997
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« Bem-haja, Aurora Simões de Matos, pelo contributo que confere à consciência social, ao exaltar aquela Personalidade ( Judith Teixeira), num trabalho de investigação que é, sempre, tarefa e missão difíceis.
Desejo que continue a escrever com sucesso.»
. Fernando Ruas, eurodeputado, em mensagem ao lançamento do livro"O Amor é sempre inocente - Homenagem a Judith Teixeira, Poetisa silenciada do Modernismo Português", no Museu Grão Vasco, a partir do Parlamento Europeu, Bruxelas - em 2017
« Em "CONTOS DE XISTO", sentimos um mundo de aconchego e amor que nos lembra a doçura intensa e maviosa do mel, no dia-a-dia rural, percepcionado pelo olhar feminino de uma Pessoa com a alma a transbordar de humanismo. «Sobre a nudez crua da verdade, o véu diáfano da fantasia» - poderíamos dizer, citando Eça de Queirós.
Contudo, em Aurora Simões de Matos, esse "véu de fantasia" não atraiçoa a realidade. Pelo contrário: dá-lhe outro relevo, apontando, sem enfadonhos moralismos, para a construção de um mundo melhor: com calor humano feito de solidariedade e de partilha. Com afectos. Sempre numa atitude de total respeito: pelos humanos, pelos animais, pela Natureza inteira. Há também uma atitude de respeito pela Transcendência, nas várias referências à religiosidade popular e ao modo como o Povo se relaciona com o Sagrado. »
. Maria Irene Bernardo Cardoso, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Ilustre Professora de Língua Portuguesa no Ensino Secundário ( na apresentação do livro " Contos de Xisto", em Viseu ) - em 2014
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« Esta é uma voz rebelde e inconformada, que utiliza a sua forte inspiração para eternizar sentimentos de uma infinita grandeza humana.
Aurora Simões de Matos exerceu o magistério e adquiriu uma vivência muito forte, quer na docênca, quer na convivência familiar e social. Essas três vertentes consolidaram uma cultura incomum, que enriquece a poemática de toda a sua Obra.»
. Barroso da Fonte, escritor e jornalista, Director do Paço dos Duques de Bragança - Guimarães (em artigo no " Jornal de Letras ") - em 1999
« Penetrar na profundidade da escrita de Aurora Simões de Matos é embrenhar-se na pureza de conceitos em que a verdade a tudo se sobrepõe. É deslumbrar-se com a riqueza do mundo interior de quem, liberto de medos e de preconceitos, investiga, analisa, acusa... cultivando a cultura sem se arredar da arte.
É sentir o estremecimento que provoca a reflexão, para concluir que, nos primórdios do século XXI, a denúncia da condição da Mulher tem mais um nome a juntar à Literatura - o seu.»
. Fernando Marado, professor, escritor e poeta lamecense ( no livro " A Sobrevivente - direitos deveres da mulher rural no século XX " - em 2013
« Zélia Gattai é nesta obra enaltecida por outra académica, esta da nossa ACLAL, cujo nome resplandece cada vez mais através da pena que tão sublimemente utiliza.
A Aurora Simões de Matos, a " Poetisa da Paiva ", coube escrever as palavras que vão ler. E por elas se compreenderá melhor ainda o elevado valor de Zélia que, indubitavelmente, as merece por inteiro.
Regozijamo-nos com este encontro entre Zélia e Aurora. A bem da Lusofonia!»
. Arménio Vasconcelos, museólogo e Presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas ( no Prefácio do livro " Zélia Gattai, a Bem-Amada") - em 2014
« É, pois, a persistência de Aurora Simões de Matos que nos concede mais um exercício de convocação e invocação das aldeias das duas margens do rio Paiva. Unidas que estão pela negra mas luminosa presença da pedra de xisto, são por ela elevadas à condição de símbolos de uma civilização agrícola que se vai desfazendo paulatinamente, à frente dos nossos olhos.
Uma civilização material austera e telúrica, feita da luta permanente pela sobrevivência, mas uma civilização imaterial de complexidade e riquezas únicas.»
. Luís Gomes da Costa, Presidente da BINAURAL ( no Prefácio do livro " Contos de Xisto" - em 2014
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Aurora Simões de Matos e os seus crónicos colaboradores merecem o nosso respeito e a nossa gratidão, por terem feito viver em Lamego um encontro regular, que ajuda a vencer alguma solidão acumulada. Por terem mostrado que os pequenos centros do interior são bem capazes de, por si sós, saber pensar, discorrer, partilhar ideias, turar conclusões, expressar pensamentos e desejos. Vivenciar cultura, no que ela tem de mais salutar e indubitável enriquecimento individual e colectivo.
A nossa Tertúlia está viva, é conhecida em todo o País e invejada por muitos. Merece a nossa colaboração e usufruto.»
. José Pessoa, investigador em História da Arte, colaborador residente da " TERTÚLIA ARTES E LETRAS DE LAMEGO"
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«Aurora Simões de Matos jamais começa as suas narrações pela expressão - "Era uma vez..." - porque as histórias que ela conta são histórias de verdade, por mais que aureoladas por um tempo de memória. Histórias por ela vividas ou acompanhadas tão de perto, que as interiorizou como se lhe pertencessem e agora no-las entrega.»
. Alberto Correia, escritor e antropólogo, ilustre personalidade da cultura beirã ( na apresentação do livro " Contos de Xisto", em Castro Daire ) - em 2012
« Em "Poentes de mar e serra", Aurora Simões de Matos recorda gentes, bichos, paisagens e as mais delicadas vivências da sua terra mãe.
Neste novo livro, tudo acontece dentro de si.
A poetisa revela-se livre de qualquer amarra. Voa no seu próprio firmamento, com rara segurança e expressão poética.»
. Camilo de Araújo Correia, distinto médico e escritor do Douro ( no livro " Uma Palavra " - em 2001
« Os tempos, os lugares, os sentimentos são seus, é certo, mas a poetisa confere-lhes e imprime-lhes características tão sobre-humanas, míticas e universais, que a sua poesia se transmuta num cântico intemporal e num hino de vitória universal (...).
Ler Aurora Simões de Matos é compreender a sua natureza anímica e inquietante, até mesmo provocadora, naquilo que tem de mais profundo e secreto.»
. Macário Ribeiro de Almeida, escritor e poeta ( no " Jornal do Douro " ) - em 2010
« Há lembrança de nesta terra de Parada, concelho de Castro Daire, diocese de Lamego, ser nada e criada uma menina, Aurora chamada, bem nascida, que, já adulta, fora daqui, de saudade sofrida, fazendo uso das Letras, canta por todo o lado, não " as armas e os barões assinalados", mas as virtudes da gente rústica que cuida de cultivar a terra para sustento da prole e do Estado; canta a vida esforçada da gente montemurana; canta as cores e os matizes íntimos da sua natureza humana; os sentimentos ora inseguros, fluídos, migrantes como as águas do rio Paiva, ora maduros, sedentários, maciços, impenetráveis penedias que, desafiando tempos e temporais, rendilham a linha do horizonte onde a terra acaba e o céu começa (...).
Aldeã, natural de Meã, a serra encarquilhada nos seus contrastes de altos e baixos penetrou-lhe a alma, a mesma de onde ela, a serra inteira, jorra agora feita poesia.»
. Abílio Pereira de Carvalho, ilustre Voz da cultura castrense ( artigo na internet) - em 1997
« Ao longo da vida, a grande paixão de Aurora Simões de Matos tem sido a poesia. Poesia que flui, com a naturalidade de quem a tem dentro de si e para quem exprimi-la é uma necessidade.
Ao longo de toda a sua Obra, sentimos a Vida, poeticamente plasmada. Vida da terra, vida íntima da Autora, expressa com apurada sensibilidade, vida das gentes, captada em penetrante espírito de observação e poder descritivo. A sua poesia tem ainda o mérito de apresentar estrutura formal e registos estéticos e lexicais variados, harmonia e ritmo que lhe conferem uma musicalidade extremamente agradável.»
. António Nazaré Oliveira, escritor e respeitada Figura da cultura beirã ( no jornal "
Gazeta da Beira" - em 2000
« Letra a letra, livro a livro, Ausima canta todos os pensamentos, em prosa ou verso, ou em amiga epístola.
A versatilidade com que tudo expõe, com que nos maravilha, granjeou-lhe uma procissão de leitores-admiradores. A partir do seu torrão nativo, canta a pátria celeste, canta a terra do Homem, canta todo o Universo.»
. José Pais, escritor e jornalista ( no livro " Juliano III ") - em 2011
«Não são precisas palavras, não são precisos parabéns, não há nada que se possa dizer quando a verdadeira poesia brota límpida e pura da pena de Aurora Simões de Matos! Ler e testemunhar é tudo o que se pode fazer.»
. Olinda Beja, escritora e poetisa premiada, assessora cultural da Embaixada de S. Tomé e Príncipe ( em comentário na net) - em 2017
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«Só quem conhece os caminhos sabe compreender o instante da criação dos futuros. Aurora Simões de Matos tem sobre os ombros tarefas literárias que só ela será capaz de cumprir. A sua grandiosa obra, que vai matando sedes de saberes pelo mundo fora, fala dessa magnífica missão cultural a que se entregou voluntariamente, por amor às suas origens. É por isso que neste princípio de tarde de já alta primavera, a homenageio, clamando aos generosos ventos: " e todavia há flores..." »
. Manuel Araújo da Cunha, escritor e poeta (em comentário na net) - 2018
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Aurora Simões de Matos e os seus crónicos colaboradores merecem o nosso respeito e a nossa gratidão, por terem feito viver em Lamego um encontro regular, que ajuda a vencer alguma solidão acumulada. Por terem mostrado que os pequenos centros do interior são bem capazes de, por si sós, saber pensar, discorrer, partilhar ideias, turar conclusões, expressar pensamentos e desejos. Vivenciar cultura, no que ela tem de mais salutar e indubitável enriquecimento individual e colectivo.
A nossa Tertúlia está viva, é conhecida em todo o País e invejada por muitos. Merece a nossa colaboração e usufruto.»
. José Pessoa, investigador em História da Arte, colaborador residente da " TERTÚLIA ARTES E LETRAS DE LAMEGO"
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TERTÚLIA
ARTES E LETRAS DE LAMEGO
Fundada em 2012 por Aurora Simões de Matos, e por si organizada e coordenada regularmente, ao segundo sábado de cada mês
Tema - Escritores e Artistas Médicos
Reunião com a SOPEAM - 2013
Tema - Sociedade e Fotografia ( 2013)
Tema - Amália Rodrigues - A voz e a lenda ( 2015)
Tema - África de todos nós
Tema - A Arte na paisagem
Tema - Jorge Amado
Tema - Homenagem ao Professor
Tema - A Mulher e a Arte
Tema - O Despertar dos Mágicos - a cultura, a arte e a criança (2017)
Aurora Simões de Matos