ADORNO
Borboleta azul que ao meu olhar perpasse,
vagamente dilui seu ser feito de sol
nas ondas de uma flor que à morna luz se aqueça.
A razão é só uma:talvez a brisa
saiba encontrar ali outra ilusão,
adorno frágil do meu sentimento.
No voltear dos sonhos que neste se entrelaçam,
há sinfonias de vozes sem rosto
moldadas ao som que corta o sonho ao meio.
Aurora Simões de Matos
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